domingo, 16 de outubro de 2011

Simulado - Biomassa e biocombustíveis





Segue abaixo um simulado de 12 questões sobre biomassa e biocombustíveis. Faça-o e teste seus conhecimentos sobre o assunto!




Questão 01


(Uerj)

Lula defende biocombustíveis das críticas crescentes


BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a produção de biocombustíveis pelo Brasil rejeitando as críticas de que ela acelera o aumento dos preços dos alimentos em todo o mundo e prejudica o meio ambiente.

As crescentes críticas são um desafio à diplomacia brasileira e ao auge das exportações agrícolas, que transformaram o Brasil no maior exportador mundial de etanol derivado da cana-de-açúcar.

Competidores e críticos tentaram relacionar várias das exportações agrícolas do país, da carne à soja, com a destruição do meio ambiente e com más condições de trabalho.


RAYMOND COLITT, em 16/04/2008
Adaptado de www.estadao.com.br


O debate a respeito do uso de biocombustíveis não envolve apenas questões ambientais, mas também diferentes interesses econômicos. Neste último caso, encontram-se países e empresas que lucram com a utilização em larga escala dos combustíveis fósseis e produtores de biocombustíveis. Nesse campo de lutas, o Brasil emerge como um potencial ator de primeira grandeza, posicionando-se no centro dessa polêmica.


Um alegado risco ambiental decorrente da maior produção de biocombustíveis no Brasil e uma vantagem territorial que fundamenta a defesa desta política de Estado, respectivamente, são:


(A) desertificação - abundância de recursos hídricos

(B) degradação dos solos - predomínio de solos férteis

(C) desmatamento - disponibilidade de terras não cultivadas

(D) disseminação de pragas - ocorrência de climas temperados


Questão 02

A Lei Federal n.º 11.097/2005 dispõe sobre a introdução do biodiesel na matriz energética brasileira e fixa em 5%, em volume, o percentual mínimo obrigatório a ser adicionado ao óleo diesel vendido ao consumidor.


De acordo com essa lei, biocombustível é “derivado de biomassa renovável para uso em motores a combustão interna com ignição por compressão ou, conforme
regulamento, para geração de outro tipo de energia, que possa substituir parcial ou totalmente combustíveis de origem fóssil”.


A introdução de biocombustíveis na matriz energética brasileira

a) colabora na redução dos efeitos da degradação ambiental global produzida pelo uso de combustíveis fósseis, como os derivados do petróleo.

b) provoca uma redução de 5% na quantidade de carbono emitido pelos veículos automotores e colabora no controle do desmatamento.

c) incentiva o setor econômico brasileiro a se adaptar ao uso de uma fonte de energia derivada de uma biomassa inesgotável.

d) aponta para pequena possibilidade de expansão do uso de biocombustíveis, fixado, por lei, em 5% do consumo de derivados do petróleo.

e) diversifica o uso de fontes alternativas de energia que reduzem os impactos da produção do etanol por meio da monocultura da cana-de-açúcar.


Questão 03


(Enem) A biodigestão anaeróbica, que se processa na ausência de ar, permite a obtenção de energia e materiais que podem ser utilizados não só como fertilizante e combustível de veículos, mas também para acionar motores elétricos e aquecer recintos.


O material produzido pelo processo esquematizado acima e utilizado para geração de energia é o

a) biodiesel, obtido a partir da decomposição de matéria orgânica e(ou) por fermentação na presença de oxigênio.

b) metano (CH4), biocombustível utilizado em diferentes máquinas.

c) etanol, que, além de ser empregado na geração de energia elétrica, é utilizado como fertilizante.

d) hidrogênio, combustível economicamente mais viável, produzido sem necessidade de oxigênio.

e) metanol, que, além das aplicações mostradas no esquema, é matéria-prima na indústria de bebidas.


Questão 04

(Unaerp-SP) "Crescimento acelerado do consumo interno, motivado pelas vendas de carros bicombustíveis, estimula investimento de 12,5 bilhões de rais. As vendas de carros movidos a gasolina e a álcool já respondem por 32% do comércio global de veículos do Brasil."

Todas as opções sobre o Proálcool estão corretas, exceto:


a) O Programa Nacional do Álcool (Próálcool) foi criado em 1975, como uma forma encontrada pelo governo brasileiro para enfrentar as crises do petróleo, iniciadas em 1973.

b) O Proálcool representou uma fonte de desenvolvimento de tecnologias “limpas” por aproveitar a cana-de-açúcar como combustível.

c) Com o Proálcool, houve a reafirmação das plantations, o que contribuiu para a desconcentração da propriedade da terra.

d) O Proálcool começou a ser desativado a partir de 1986 em conseqüência de uma crise iniciada na safra de cana-de-açúcar que gerou a escassez do combustível.

e) As vendas brasileiras de álcool ao exterior ainda são, basicamente, de álcool industrial. Os principais mercados são Estados Unidos, Índia, Europa e Japão.


Questão 05

(Fuvest) O debate atual em torno dos biocombustíveis, como o álcool de cana-de-açúcar e o biodiesel, inclui o efeito estufa. Tal efeito garante temperaturas adequadas à vida na Terra, mas seu aumento indiscriminado é danoso. Com relação a esse aumento, os biocombustíveis são alternativas preferíveis aos combustíveis fósseis porque

a) são renováveis e sua queima impede o aquecimento global.

b) retiram da atmosfera o CO2 gerado em outras eras.

c) abrem o mercado para o álcool, cuja produção diminuiu o desmatamento.

d) são combustíveis de maior octanagem e de menores taxas de liberação de carbono.


Questão 06
(Uea) Os biocombustíveis surgem hoje como uma solução para os problemas mundiais de energia. O caráter renovável da biomassa torna o seu uso uma alternativa para a ameaça de esgotamento das jazidas de petróleo.

O aumento da produção de combustível com base na biomassa provoca o seguinte problema:

a) o aumento da emissão de gases do efeito estufa, o que agrava o aquecimento global.

b) a queda do preço do petróleo, o que contribui para o aumento do seu consumo.

c) a redução da oferta de alimentos, o que leva ao aumento de seus preços no mercado mundial.

d) a mudança da estrutura fundiária, o que acarreta o fracionamento das unidades produtivas.

e) a desvalorização do fator trabalho na agricultura, o que agrava as questões sociais no campo.


Questão 07

(Unifesp) No Brasil, o biodiesel é apontado como uma alternativa para geração de energia, por

a) abrir mercados no país, já que é uma fonte de energia sem restrições socioambientais.
b) impedir o desmatamento da Amazônia, substituindo a pecuária.
c) Criar empregos rurais qualificados para manipular máquinas agrícolas.
d) Ser exportável aos Estados Unidos, que não dominam tecnologia de biocombustível.

Questão 08

(IBMEC) “No ano passado, na visita ministerial à Califórnia, Furlan fez questão de ressaltar que o Brasil tem enorme potencialidade para atender mercados que começam a se interessar pelo uso desse combustível. A tecnologia dos equipamentos desenvolvidos aqui para a fabricação do etanol é um dos exemplos, além das parcerias firmadas com outros países. Furlan lembrou ainda que o etanol não é concorrente da gasolina, pelo contrário, são complementares. Atualmente na Califórnia, a mistura de álcool na gasolina é de 5,6%, o que gera um consumo de 900 milhões de galões por ano. Estuda-se a possibilidade de aumentar a porcentagem de álcool para 10%, o que aumentaria a demanda de etanol. No ano passado, o Brasil exportou US$ 77,462 milhões de álcool para os EUA. Só nos dois primeiros meses desse ano, o valor registrado em vendas foi de US$ 25,747 milhões.“

(Boletim do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior 06/04/2006.Veiculado no site: www.desenvolvimento.gov.br)


Segundo esse texto, o álcool brasileiro conquista cada vez mais espaço no mercado de combustíveis no mundo. Entre os fatores responsáveis por esse sucesso não está:

a) A adaptação de alguns países ao protocolo de Kioto, que prega a redução das emissões de gás carbônico.

b) A introdução de leis ambientais mais rígidas, algumas que pregam a diminuição da poluição atmosférica.

c) O uso de um combustível mais barato em relação ao petróleo, que atingiu preços recordes durante o ano de 2006.

d) A possibilidade de ser produzido em todas as partes do mundo, já que a cana-de-açúcar se adapta aos mais variados solos.

e) A diversificação da matriz de energia de transportes, com o intuito de diminuir a dependência do petróleo.



Questão 09


(UEPB)

"A polêmica do etanol"

A manchete publicada em jornal de grande circulação nacional nos leva a reflexão de que:


I - Segundo o representante da ONU para Direito à Alimentação, o uso de terras férteis para cultivos destinados a fabricar biocombustíveis reduz as superfícies destinadas à produção de alimentos.

II - No Brasil, o ministro da Agricultura afirmou que a produção de álcool não prejudica a produção de alimentos. Existe uma perfeita compatibilidade entre a produção de álcool e de alimentos. A plantação da cana-de-açúcar representa menos de 1% da produção total agrícola brasileira e as novas áreas para produção de álcool avançam para as pastagens.

III - Segundo o representante da ONU para o Setor da Agricultura e Alimentação (FAO) o etanol e o biodiesel têm condições de serem transformados em aliados no combate à fome, desde que acompanhados de políticas públicas que estimulem a agricultura familiar, a oferta de créditos, e uma estrutura de mercado que favoreça o comércio de alimentos sem amarras protecionistas.

IV - Atualmente o etanol é a maior fonte de energia do país.


Estão corretas:

a) Apenas as proposições II e III

b) Apenas as proposições I e II

c) Apenas as proposições I, II e III

d) Apenas as proposições I e IV

e) Todas as proposições


Questão 10

(Fuvest) O biodiesel é um combustível biodegradável, derivado basicamente de diversas fontes vegetais, e que pode substituir total ou parcialmente o diesel a partir do petróleo em vários tipos de motores.

a) Dê exemplo de duas fontes utilizadas na produção do biodiesel.

b) Explique porque o biodiesel tem sido considerado uma alternativa econômica e ambientalmente viável para o Brasil.


Questão 11

(Ufpe) Em 1975, o Governo Militar brasileiro, para enfrentar a alta geral dos preços internacionais do petróleo, baixou um Decreto criando o Programa Nacional do Álcool (Proálcool). Dentre as principais consequências sociais e ambientais desse importante programa, estão:

( ) a aceleração do processo de proletarização do trabalhador rural.

( ) a diminuição da poluição dos cursos de água, especialmente na Zona da Mata nordestina.

( ) A intensa utilização de agrotóxicos nas novas áreas cultivadas com cana-de-açúcar.

( ) A diminuição da mão-de-obra empregada na lavoura canavieira, com a elevada mecanização das atividades agrícolas.


Questão 12

(UFV) O Programa Nacional do Álcool (Proálcool) foi criado em 1975, como uma forma encontrada pelo governo brasileiro para enfrentar as crises do petróleo, iniciadas em 1973. Sobre o Proálcool, assinale a alternativa INCORRETA:

a) Baseou-se em uma forte política de subsídios e financiamento a juros baixos aos grandes usineiros, agravando ainda mais o problema fundiário no país.

b) Contribui para atenuar a crise do setor açucareiro brasileiro na década de 70, devido aos baixos preços internacionais do açúcar.

c) Possibilitou a abertura de novas fronteiras agrícolas, evitando investimentos em plantações e usinas já existentes.

d) Representou uma fonte de desenvolvimento de tecnologias limpas, por aproveitar a cana-de-açúcar como fonte de energia renovável.

e) Ocasionou uma série de problemas ambientais pela dificuldade de aproveitamento e armazenamento dos resíduos da produção de álcool.


Gabarito: 1 – c 2 – a 3 – b 4 – b 5 – e 6 – c 7 – d 8 – d 9 – c

10 – Discursiva

a) As principais fontes utilizadas na produção de biodiesel são: mamona, canola, soja, algodão, girassol, milho e amendoim.

b) Pelas condições climáticas favoráveis, pedológicas e de extensão territorial do país, além da política oficial de estímulo ao desenvolvimento científico e tecnológico para este combustível dentro do setor energético.

11 – V-F-V-V-V 12 - c

Série Proálcool - Parte IV

O Brasil no atual cenário mundial de produção de álcool


De acordo com o relatório da BP, em apenas um ano a utilização de etanol combustível cresceu 97% na França, 79% na Austrália, 33% nos Estados Unidos e 44% no Canadá. Anteriormente, a adição do álcool anidro era somente feita como paliativo para reduzir a poluição urbana, porém, desde o aumento no preço do petróleo e a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto, em 2005, a adição do álcool anidro à gasolina tem sido uma solução em vários países.

O Brasil encontra-se em ótima posição no novo mercado de produção de álcool combustível, por possuir resposta para dois problemas: garantir fornecimento do combustível e fabricar carros flexfluel para substituir a frota existente. Para isso, o país se propõe a ampliar e padronizar a produção de ambos e transformar o etanol em commodity – um produto básico transformado em bolsas internacionais. Por estes motivos, o Brasil tem recebido uma massa de investimentos internacionais.

De acordo com o engenheiro de produção Leonardo Caio, da Associação Paulista de Cogeração de Energia, o Brasil vem passando por inovações com muita rapidez no referente à produção de etanol. Em meados de 2008, já existiam 347 usinas e 104 estavam em construção, sobretudo no Sudeste e Centro-Oeste brasileiro.

O governo muito custos da instalação de redes de cabo que ligarão as usinas de álcool ao sistema elétrico. Ele prevê, ainda, que a oferta de eletricidade nova a partir da queima do bagaço suba para 6.830 MW em 2030.tem feito para viabilizar excedentes de energia como grande parte da energia consumida em território nacional. Nos últimos anos, o governo federal deflagrou programas e planos, como o Plano Nacional de Agroenergia. Este plano prevê, por exemplo, planejamento, metas e

Série Proálcool - Parte III

Os impactos da produção e do consumo da cana-de-açúcar e de etanol


Ambientais

  1. Eliminação do chumbo tetraetila da gasolina (aditivo utilizado como moderador de explosão que contribui na emissão de gases poluentes);
  2. Redução na poluição atmosférica nos centros urbanos;
  3. Redução da emissão de gases do efeito estufa;
  4. Poluição hídrica e pedológica (causada pelo despejo de vinhoto, resíduo da produção do etanol que tem atualmente sido usado como fertilizante, em rios e afluentes).

Energéticos
  1. Balanço energético positivo (consumo de energia bastante inferior à que é produzida);
  2. Potencial de co-geração de energia com uso dos subprodutos do etanol, como o bagaço da cana.


Econômicos

  1. Importante contribuição fiscal;
  2. Redução dos gastos públicos de saúde com problemas associados à poluição do ar pelo uso de etanol em grandes cidades;
  3. Custos de produção decrescentes dos produtos de cana.


Sociais

  1. Geração de emprego e salários;
  2. Manutenção da mão-de-obra no meio rural.


Estratégicos

  1. Alternativa ao petróleo e conseqüente redução da dependência à sua importação.


Tecnológicos

  1. Desenvolvimento da tecnologia do carro a álcool;
  2. Progressos técnicos na produção sucroalcooleira;
  3. Melhora na qualidade do solo.

Série Proálcool - Parte II

Os benefícios e malefícios do Proálcool e da produção de álcool


Benefícios

O Proálcool estimulou o desenvolvimento da tecnologia de processos produtivos e aproveitamento energético da cana-de-açúcar e seus subprodutos. Também foi de grande ajuda para o governo, pois reduziu a dependência do Brasil em relação ao petróleo importado e aumentou a capacidade do Brasil de assumir um grande papel no mercado internacional de açúcar. Em curto prazo, o programa trouxe grandes benefícios para a economia brasileira: além de muito mais barato que a gasolina, ainda era uma grande fonte de empregos no Brasil todo, pois a demanda de cana de açúcar ficou muito maior com o programa, acarretando grande capitalização do campo, minimizando assim um dos grandes problemas brasileiros.


Malefícios

Também em curto prazo, todavia, pode-se citar o agravamento dos problemas relacionados à concentração de terras: aumento do número de trabalhadores diaristas, incentivo à monocultura e êxodo rural. Estes problemas estão ligados ao fato de que quem não possui usina, realidade dos pequenos e médios produtores agrícolas, é obrigado a vender sua produção aos usineiros, que costumavam pagar muito pouco pela cana-de-açúcar.

Outro grande problema é o despejamento de vinhoto (resíduo da produção de álcool), causando a morte dos peixes por asfixia. A queimada do canavial, constantemente praticada, destrói a microfauna e a microflora, fator favorecedor da mineralização do solo e do conseqüente decréscimo da produtividade. Também é citável a poluição do ar, que leva a problemas respiratórios tanto nos canaviais como nas cidades próximas.

Como principal malefício do Proálcool se encontra o aumento das culturas de cana-de-açúcar que, pela ambição de seus proprietários, ocuparam terras que poderiam ser usadas para a produção de alimentos essenciais. Isso acarretou problemas graves de alimentação e abastecimento da população e contribuiu para o aumento dos preços desses produtos agrícolas. Esta é uma mostra de que os interesses econômicos prevalecem sobre as necessidades humanas.

Série Proálcool - Parte I

História

O Programa Nacional do Álcool (Proálcool) foi criado em 1975 durante o governo de Ernesto Geisel. Após o primeiro choque de petróleo, o barril de combustível aumentou insustentavelmente no mercado mundial. O Brasil visou fazer do álcool, então, uma fonte alternativa de energia, a partir da introdução da mistura gasolina-álcool (álcool anidro) e a fabricação de veículos movidos exclusivamente a álcool (álcool hidratado).

Para que fossem construídas usinas produtoras de álcool, foram concedidos vultuosos empréstimos aos maiores produtores de cana-de-açúcar, a juros subsidiados. O subsídio agrícola não se limitou aos grandes produtores, avançando pelos médios e pequenos produtores agrícolas e suas culturas. As zonas agrícolas em foco eram as que já possuíam plantações e usinas de cana de açúcar – como Ribeirão Preto e região (São Paulo), Campos e região (Rio de Janeiro) e Zona da Mata Nordestina.

Até 1979, o Proálcool desenvolveu-se lentamente, adquirindo impulso com a segunda crise do petróleo. O setor automobilístico passou a apoiá-lo, vendo nele um caminho para a sustentação de suas vendas com a crise do petróleo. O governo definia os preços a partir de razões políticas, não econômicas, arcando com o prejuízo. Tal medida causou um uso extraordinário de álcool nos anos iniciais: em 1985 as vendas de carros movidos a etanol puro representaram 96% do mercado e até o fim da década 5,5 milhões de automóveis foram vendidos.

Não obstante o crescimento do mercado e os benefícios da produção do álcool, a partir da década de 1990, pela diminuição dos subsídios para a produção e consumo, a falta de álcool e a conseqüente perda de confiança causaram a preferência dos consumidores por veículos movidos a gasolina. Atualmente, poucos veículos são movidos exclusivamente a álcool, mas tem crescido o número de carros bicombustíveis, os denominados “flex”. Em 2009, estes representavam cerca de 90% dos carros zero-quilômetro vendidos no mercado.

Com advento dos carros flex fuel, o plantio de cana de açúcar e a construção de novas usinas tiveram novo impulso, passando a ocupar, além das áreas tradicionais, extensas porções do cerrado. Em dados de 2007, constatou-se que a cana-de-açúcar foi a segunda principal fonte de energia do Brasi, apenas atrás do petróleo. Tal fato, no entanto, deve-se muito mais à iniciativa privada do que a governamental.

Entrevista com Roberval Damasceno - Biomassa

Ciclo do carbono

Os vídeos disponíveis nos links abaixo são uma entrevista com Roberval Damasceno, biólogo, sobre a utilização da biomassa como fonte de energia. Roberval explica sobre tópicos como o que é a biomassa, a relação entre a mesma e o ciclo do carbono, entre outros. Assista e confira!

Entrevista com Roberval Damasceno - Biomassa (Parte 1)

Entrevista com Roberval Damasceno - Biomassa (Parte 2)


quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Vídeo: Biodiesel no Brasil é feito com soja



Vídeo da Rede Globo que discute o biodiesel e a alta de seu preço e apresenta uma entrevista com o diretor do departamento de combustíveis renováveis do Ministério de Minas e Energia. Atualize-se sobre a utilização do biodiesel no Brasil!